O segundo turno será definido no próximo dia 31. Nas ruas o maior marasmo. Onde está a militância dos partidos?
Boatos é o que não faltam. Programa de governo basicamente não existe. No Amazonas o eleitor está dividido entre os que acham que a vitória de Serra porá fim na Zona Franca de Manaus. Ou, os que acham que a Dilma é a favor do aborto.
Estas duas bobagens acabam tomando conta das conversas cotidianas. Não só do cidadão comum. Os políticos profissionais até reforçam o debate.
A alegria e a vontade de construir um país mais justo foram esquecidas.
PT e PSDB se esforçam para mostrar um país sem desigualdades sociais. Sem alternativas enfrentamos o dilema de termos que votar. De certa forma repetimos o modelo americano de bi-partidarismo, em que dois partidos se revezam no poder.
Os outros partidos fazem papel de coadjuvantes. Não sem importância, pelo contrário, após as eleições eles se revelam. Todos buscam uma aproximação com o poder, afinal, todo partido visa o poder.
Paradoxalmente, vivemos no mundo da informação desinformado.
O povo espera por mudanças que nunca ocorrem. Sempre os mesmos. Os discursos são tão parecidos que chegamos a creditar que são os mesmos. Mas, ainda assim vamos votar e seja o que Deus quiser.
Tudo indica que os partidos estão com os seus dias contados. A militância se profissionalizou a tal ponto que basta contratá-los nas esquinas.
Quando sairemos deste marasmo só o tempo dirá.
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