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Discussões Políticas
quinta-feira, 2 de março de 2017
A velha crise nos transportes.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
NÃO DESOBEDEÇA AS REGRAS.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Vivemos uma crise de Governabilidade.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Os coveiros do populismo estão com suas pás em punho.
terça-feira, 22 de março de 2011
Elite
Escrevo este artigo no mesmo momento em que assisto ao pronunciamento da nossa presidente Dilma Rousseff. O que me motivou a escrever foi o fato de ver na platéia um número significativo de pessoas, conhecidas no Brasil, a acompanhar a comitiva da Presidente. Pessoas que no passado repudiavam o fato de o país ter um presidente operário, ou como era mais comum, analfabeto.
Antes o ataque ao PT era sistemático. Hoje, quase não se houve nenhum indício de que o partido seja incompetente para governar o país. É de se perguntar o que mudou? E a resposta é óbvia. O que mudou foi a classe social há qual pertence o presidente. Enquanto o ex-presidente era um proletário, a atual pertence à classe média alta. Daí a adesão incondicional a presidente.
Apesar da popularidade do ex-presidente Lula ser bastante alta, a indignação de ter um homem do povo no poder, sempre gerou protestos veementes. Agora parece que tudo está perfeito. A Presidente não é analfabeta. Isto não significa que ela não cometa deslizes no língua. Mas quem se importa? O fato é que não é mais um pobre que está no poder.
O PT está do jeito que a classe dominante sempre desejou. Não lembra nem de longe as suas origens. Mas esta súbita adesão a nova presidente nunca vai esconder o fato de que a classe alta deste país é possuidora de preconceito para com os pobres.
A seguir esta tendência, a elite vai retornar ao poder sem, contudo, precisar disputar uma eleição.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Quem nunca pecou.
Quando a poeira começa a baixar fica mais fácil enxergar. Em todo esse caso que envolveu o prefeito de Manaus e os paraenses, uma questão salta aos olhos. Quem nunca riu com uma “piada” sobre paraense? Quem nunca contou uma?
Que o prefeito cometeu um ato falho, não há dúvidas. Entretanto, a população amazonense deveria aproveitar a gafe e pedir desculpas aos nossos irmãos paraenses. Esta passagem lembra o caso bíblico de Maria Madalena. Guardada as devidas proporções, os mesmos que contam piadas preconceituosas sobre paraenses estão a desferir suas pedras.
Claro que na vida pública, o representante do povo deve agir com virtude ou virtuosismo. No plano ético, exigimos uma posição aristocrática do governante. Isto é, o governante é o sábio, o belo, destinado por natureza a não errar. Mas, vivemos na democracia e o governante é o reflexo de seu povo. Se não fosse assim, não permaneceria por tanto tempo no poder.
De minha parte, peço desculpas aos irmãos paraenses e se não for pretensioso, o faço por todos amazonenses.
Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Ano novo... Idéias Velhas
Estamos começando um novo ano. Diz o ditado que, ano novo, vida nova. Engano. Assistimos as velhas trapalhadas políticas em todo o cenário nacional. As velhas formas de se fazer política estão cada vez mais fortes e sem nenhum pudor.
Até quando assistiremos ao PMDB, partido formado por uma gama de fisiologistas, usarem a bancada como moeda de troca para interesses pessoais? Estão no poder a mais de vinte anos e nunca se importaram com o salário dos trabalhadores brasileiros. Agora, de uma hora pra outra, são os arautos dos grandes salários. Tudo por conta dos cargos de segundo escalão do governo federal.
Em todo este processo de mudanças ocorrido a partir do governo Lula, o povo brasileiro espera que estas práticas fiquem no passado e que o espírito público prevaleça. Este partido ainda possui a segunda maior bancada do congresso nacional. Entretanto, é publico e notório que o PMDB vem perdendo espaço político. A seguir esta tendência, caminha a passos largos para o desaparecimento.
A chantagem política do PMDB, ao governo federal, demonstra que no ano novo, a sua prática é velha.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Anos de chumbo
Não faz muito tempo que o mundo vivia sob a égide do terror. A década de setenta foi o auge das ditaduras e dos governos da chamada direita. Na América do sul, a operação condor tinha como objetivo exterminar a esquerda.
O Brasil foi capaz de enfrentar um processo de redemocratização que envolveu a anistia aos envolvidos no processo. Entretanto, ainda se houve acusações de terrorismo a algumas figuras daquele período. Que o diga a nossa presidente eleita Dilma Roussef, tachada de terrorista e seqüestradora.
A Europa vive um momento delicado com a chegada ao poder de governos nitidamente de direita e instabilidade econômica. A Itália encontrou uma forma de desviar a opinião pública de seus problemas internos. Mas, para isso, patrocina uma perseguição política nos molde da década de setenta.
A posição do governo brasileiro demonstra a nossa soberania e a condição de tratar um país de primeiro mundo como igual.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Muito barulho por nada.
O problema é que, a considerar as últimas eleições, o povo está mais propício a votar em campanhas light do que nas campanhas agressivas. Tudo indica que uma parte da população espera propostas e não baixarias. Esse é o dilema dos Correas. Pois o senhor Serafim Correa havia chegado à prefeitura em cima de propostas.
Gerou uma grande expectativa e causou uma imensa frustração. Este fato parece ser o único capaz de explicar as atitudes do pai e do filho com relação ao senhor Amazonino Mendes. Em toda essa questão, só assistimos críticas e nenhuma proposta, Não que a prefeitura não mereça críticas. Entretanto, era de se esperar, de alguém que já governou a cidade, contribuísse muito mais com proposta, do que critica.
Parafraseando Shakespeare, pois faltam dois anos e existem outros candidatos, “ é muito barulho por nada”.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Itacoatiara: um porto alternativo.
Em todo este caso que envolve a problemática do porto de Manaus as soluções encontram alguma dificuldade de execução. Quando do acidente no porto Chibatão, ficou impossível esconder a necessidade de se pensar em uma solução para o problema de carga e descarga na cidade de Manaus.
Talvez a solução esteja em outro lugar, não em Manaus. Imagine a construção de um porto na vizinha cidade de Itacoatiara. Esta cidade possui todas as condições para isso sem, contudo, gerar os entraves criados na capital. Alem da geração de emprego e renda que esta iniciativa geraria naquele local.
As vantagens podem ser computadas facilmente. Como a cidade de Itacoatiara está ligada a Manaus através de rodovia, ganharíamos tempo na entrega das mercadorias, principalmente as direcionadas ao pólo industrial de Manaus. É sabido que uma embarcação de carga demora em media 24h entre Itacoatiara e Manaus. Com um porto naquele município, diminuiríamos em pelo menos 20 horas o tempo de chegada a Manaus.
Esta engenharia nos dá também uma economia considerável nos preços do transporte. Sem falar que diminuiríamos a grande movimentação de carros pesados no centro da capital amazonense.
Só assim, poderemos ter um porto exclusivo para cruzeiros turísticos que nos visitam todos os anos. Cidades como São Paulo já adotam esta solução há muito tempo. Santos é um bom exemplo.